Sim, é assim que me sinto muitas vezes!
Estou aqui falando de criar filhos. No meu caso só tenho o Max, hoje com 9 anos.
Tem sido difícil aplicar os valores que aprendi pois parece muitas vezes que tenho que diariamente "remar contra a maré" para ensinar os valores e coisas da vida que acredito serem os melhores para ele.
Vou dar o exemplo do videogame...eletrônicos em geral. Esta semana voltaram as aulas (online) após férias de 15 dias e então o Max está sem acesso ao videogame, para que retome a rotina. Apesar de ele jogar, sempre procuramos limitar o tempo, e assim também fazemos com TV, tablet, enfim...todas as coisas que vocês sabem muito bem a respeito. Então ele me perguntou, muito desapontado com o fato de não poder jogar: mãe, mas por quê eu sou o único entre meus amigos que não posso jogar videogame toda hora? E foi então que mais do que nunca me senti um verdadeiro "ET", pois parece que sou só eu a única mãe que se importa com isso, que me preocupo em manter outros valores, outros hábitos e dar importância a tantas outras coisas que não se resumem a passividade das telas.
Expliquei então o quanto é importante termos tempo de jogos, de convívio familiar, de brincadeiras e também tempo de ócio, isso mesmo, apenas não fazer nada e deixar a criatividade aflorar! Vejo que hoje isso é quase inédito entre as crianças, e que pena! Mas eu não desisto! Tenho certeza de que o que estou fazendo hoje, por mais que pareça uma luta diária, vai sim ter muito valor na vida do Max e da sua futura família. Acredito muito que ele também terá algo mais a dar aos filhos dele, assim como meus pais me deram, e que esse ciclo continue!
Enquanto isso eu sigo firme, me sentindo como um "ET" mas feliz e certa de minhas escolhas. Tin-tin! Por mais "ETs" neste mundo :)
Beijo Grande,
Fê
