Ser mãe na era digital é uma dinâmica totalmente diferente para quem cresceu brincando na rua ou se divertindo com bonecas, carrinhos e bolinhas de gude. Hoje os meios eletrônicos são indispensáveis na nossa rotina, mas como equilibrar o real e o virtual? Afinal, quais são os riscos para as crianças que são expostas a telas de eletrônicos? Televisão, tablet, smartphone, videogame… é só colocar nossos pequenos na frente de uma dessas telinhas que eles ficam vidrados e quietinhos por até horas a fio, mas isso é saudável?
Saiba mais neste artigo!
O que preciso saber sobre os efeitos das telas nas crianças?
Não tem como argumentar, o excesso de tempo de tela na vida das crianças trás sim diversos malefícios para a sua saúde. Vários pesquisadores e especialistas alertam que as telas de equipamentos eletrônicos (celular, computador, televisor, tablet) prejudicam o neurodesenvolvimento infantil e facilitam o aparecimento de condições como sedentarismo e obesidade.
Na pandemia, a exposição às telas das crianças aumentou bastante pela falta de convívio social, e também por conta das aulas online que aconteceram por boa parte do período de lockdown. Além disso, muitas famílias precisaram recorrer aos dispositivos eletrônicos para conseguirem dar conta de cuidar da criança, efetuar tarefas domésticas, zelar pelos idosos e pessoas do grupo de risco, e realizar o trabalho remoto.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a exposição a telas de aparelho eletrônicos, por qualquer duração, não é recomendada para crianças menores de dois anos. Também cabe destacar que o tempo de tela sentado ou deitado (sedentário), não pode ultrapassar uma hora por dia para crianças com idade superior a 2 anos até por volta dos 4 anos.
Com a exposição das crianças às telas de smartphones, televisores, videogames e tablets, a comunicação infantil fica comprometida, é comum o pequeno ficar mais recluso, tímido e acabar prejudicando sua sensação de pertencimento a um grupo social. Pode acontecer também, a posteriori, problemas na hora de pautar a resolução de entraves pessoais e sociais.
Isso pode ser explicado pelo fato de deixar a criança exposta por muitas horas às telas eletrônicas poder reduzir seu envolvimento em atividades com outras crianças e adultos. Essa falta de interação acarreta em menos oportunidades para perceber a si mesmo com relação ao outro, e dificulta também o processo de aprendizagem no que tange o desenvolvimento infantil. Portanto, o que fazer para deixar as crianças serem crianças na vida real é uma questão muito preocupante. Contudo, veja bem: o ponto não é proibir totalmente o contato com os aparelhos eletrônicos!
Como equilibrar o real e o virtual no mundo infantil?
O primeiro passo para saber como lidar com o mundo digital é entender o que sua rotina te permite fazer. Nós que somos mães estamos sobrecarregadas quase o tempo todo, por isso entendemos que deixar nossos filhos um minutinhos a mais assistindo desenho às vezes é um respiro no dia a dia, não é? O ideal é não fazer disso um hábito para que a saúde, bem estar e o desenvolvimento da criançada seja preservada. Vamos começar seguindo os estudos dos especialistas: nada de telas eletrônicas antes de um ano de idade!
Existem sim muitas formas de incluir os conteúdos digitais no ato de brincar sem deixar com que isso prive a criança de explorar o mundo real, fazer amizades e se conhecer. As crianças podem, por exemplo, assistir a desenhos por 30 minutos, mas também ter acesso a livrinhos e revistinhas de colorir daquele personagem que elas gostam para se entreter enquanto estão assistindo ao programa de TV, tornando-as mais ativas. Mamãe e papai, outra alternativa é buscar conteúdos digitais que as crianças tenham atividades para fazer: coloque-as no tapete e ligue a TV naquele programa que ensina a fazer um origami, brinquedos recicláveis etc!
Os pais e responsáveis podem também integrar as crianças nas atividades rotineiras dos adultos: molhar as plantas, secar a louça, colocar a ração do cachorro/gato, lavar os vegetais folhosos antes de fazer uma salada… tudo isso faz a criança ficar entretida ao mesmo tempo que aprende a colaborar com o trabalho doméstico.
Hora de brincar com a MiniDini
Nós, as mamães inventoras, Graci e Fê, sabemos como é difícil manter uma rotina saudável para nossas crianças em relação ao mundo digital, por isso decidimos relembrar três brincadeiras da nossa época de criança que eram um sucesso. Os produtos estão disponíveis no site!
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Pula elástico
Pular elástico é divertido demais, seja com três participantes ou usando cadeiras para improvisar a brincadeira sozinho. Os pulos alternados cantarolando uma canção ou dividindo as sílabas de uma palavra com a movimentação do elástico são marcantes na infância e trazem consigo os benefícios das brincadeiras de criança para a saúde mental e física.
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Bolinhas de gude
Relembrar os bons momentos da infância e ensinar o seu filho como jogar bolinhas de gude é cultivar tempo de qualidade com boas horas divertidas juntos!
As formas mais comuns de jogar bolinhas de gude são: desenhar um triângulo no chão, posicionar as bolinhas de gude e tentar tirá-las do seu adversário atirando uma bolinha nas que estão posicionadas na área marcada no chão, ou jogar as bolinhas de gude para bater nas bolinhas do adversário conquistando as dele. É hora de brincar!
Vem com instruções de uso e em saquinho de tecido para guardar e levar onde quiser!
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5 Marias
A brincadeira das 5 Marias com certeza foi um dos jogos favoritos de muita gente durante a infância. O diferencial é ter uma boa coordenação motora para conseguir atirar os cinco saquinhos para o ar enquanto recolhe os outros saquinhos que estão na mesa ou no chão. Sozinho ou em grupo, a diversão é garantida! Junte os pequenos e veja quem é mais rápido!
Vem com instruções!
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